Conheça os benefícios e riscos do treinamento no elíptico

Redação Webrun | Treinamento · 02 fev, 2024

Conheça os benefícios e riscos do treinamento no elíptico
Foto: Adobe Stock

Nas academias, muitas pessoas se perguntam a respeito e ficam em dúvida sobre um aparelho que pode aprimorar o condicionamento físico dos corredores: o elíptico. Uma de suas funções é simular a corrida, caminhada, bicicleta e até mesmo a subir escadas. A diferença entre realizar as atividades ou utilizá-lo no treino é simples: ele não provoca o mesmo impacto nas articulações, preservando o corredor de uma série de lesões.

A fisiologista Karina Hatano explica que um de seus maiores benefícios “é justamente a melhora do condicionamento físico do corredor. Ele trabalha as propriedades cardiovasculares e o VO2, onde melhora o treinamento aeróbico, mas ele não tem nada a ver com a biomecânica da corrida”.

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Além de aprimorar o condicionamento físico, o aparelho também é benéfico para pessoas que procuram começar uma jornada na corrida, ou que estão voltando aos treinos após uma lesão, já que serve como um “preparo” para os treinos no asfalto. Isso acontece devido ao menor impacto que as articulações, principalmente nos joelhos, sofrem no elíptico.

“Ele pode ajudar a queimar calorias, justamente por conseguir trabalhar o cardiovascular. Além disso, é possível fazer um treino de HIIT (o treinamento intervalado), onde é alternada a frequência dos movimentos”, comenta Karina.

Os riscos do elíptico

Apesar de todos os benefícios do aparelho, é importante não exagerar na frequência e tomar alguns cuidados. O principal deles é realizar o fortalecimento dos mesmos grupos musculares que são utilizados na corrida. São eles: o core, as costas, abdômen, glúteos e as pernas.

Para elevar a frequência cardíaca e a velocidade do movimento no aparelho, é necessário também preservar a coordenação e o equilíbrio, realizando corretamente o movimento. “Caso contrário, ele pode machucar e causar lesões. Existe uma lesão do corredor, chamada tensão da banda iliotibial, e no elíptico, se não for feito um fortalecimento dos glúteos, ela também pode acontecer”, explica Karina.

Quanto à frequência recomendada no aparelho, a especialista informa que não existe uma fórmula a ser seguida, já que cada pessoa tem uma necessidade e um biotipo diferente. Isso significa que é recomendado o acompanhamento de um profissional da área, caso resultados expressivos sejam visados. No entanto, pode ser seguida uma diretriz de 5 vezes por semana, com 30 minutos de duração, em uma frequência moderada no aparelho.

*Fonte: Dra. Karina Hatano, médica do esporte e fisiologista do Instituto Cohen.

Redação Webrun

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