Durante a atividade física, seja ela a corrida ou qualquer outra modalidade, você já deve ter sentido uma “travada” nos músculos. Antes de mais nada, essa situação foi, muito provavelmente, uma contratura muscular. Isso significa que o músculo foi contraído e não existiu o período subsequencial de relaxamento, ou seja, ele fica contraído sem a fase posterior de descanso.
O Dr. Alexandre Stivanin, ortopedista, explica que a contratura pode ser consequência de vários fatores. “Ela acontece por fatores principalmente relacionado ao distúrbio hidroeletrolítico, que significa a desidratação das fibras musculares. Além disso, o excesso de esforço (uso demasiado da musculatura) proporciona o estímulo de algumas substâncias que formam essa contratura. Por exemplo, problemas na região do pescoço e da cervical”, conta.

Onde pode acontecer a contratura muscular?
As regiões mais afetadas são: a coluna cervical – pode levar as dores da cervicobraquialgia, que é a dor no pescoço irradiada para o braço -; coluna lombar, panturrilhas, coxas e no quadril. “Nessas regiões, o mais comum é sentir um espasmo na musculatura, deixando-a endurecida, como se fosse um caroço durante a palpação”, explica Alexandre.
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Como evitar e tratar a lesão?
O ortopedista cita que para prevenir e evitar a contratura, é importante seguir um programa de treinamento progressivo e coordenado. Nele, irá existir um período de relaxamento e um período do treino, o que é ideal para os músculos. O alongamento da musculatura, realizado previamente ou durante a atividade, além do fortalecimento por meio da musculação, podem evitar que a contração excessiva aconteça. Além, é claro, da hidratação antes e durante o treino, sendo fundamental e ajudando a regular a questão hidroeletrolítica da musculatura.
As técnicas utilizadas na a recuperação da contratura são:
– Repouso adequado;
– Compressa (de 15 a 20 minutos, 3 vezes por dia) com água quente no local, o que ajuda no relaxamento da fibra muscular;
– Alguns medicamentos classificados como miorrelaxantes podem auxiliar no relaxamento da musculatura, atenuando os sintomas;
– Liberação miofascial, através da fisioterapia, ou com aparelhos, pode ajudar também na recuperação das contraturas musculares;
– Alongamento da fibra muscular para diminuir a contratura;
– Massagens para estimular o processo anti-inflamatório.
*Fonte: Dr. Alexandre Stivanin, ortopedista membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e do Hospital Samaritano.
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