A hérnia de disco lombar é uma condição ortopédica muito frequente que afeta os discos intervertebrais da coluna vertebral. Eles funcionam como verdadeiros amortecedores entre as vértebras e a hérnia discal extrusa, isso ocorre no momento em que seu anulo fibroso se rompe, permitindo que o conteúdo gelatinoso interno, chamado de núcleo pulposo, extravase por entre as fibras do anel externo e migre para o espaço onde se encontram as raízes nervosas.
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Isso faz com que haja uma compressão sobre as mesmas, que atravessam o espaço intervertebral, causando assim os sintomas clínicos característicos do paciente portador de hérnia discal: eventual dor lombar, normalmente associada à irradiação para os membros inferiores (chamada de ciatalgia ou irritação do nervo ciático), diminuição de força muscular destes membros e formigamento nas pernas.
No caso da lesão, o paciente deve continuar com sua rotina de exercícios de alongamento e fortalecimento musculares para a região lombar e cadeia muscular posterior no limite de sua dor, além de tomar os devidos cuidados com o posicionamento de seu corpo para levantar qualquer peso a partir do solo (pés ligeiramente abertos e próximos ao peso, joelhos flexionados, costas retas, e nunca levantar um peso maior do que sua capacidade de fazê-lo obedecendo esta postura).

Ingressar em um programa de fortalecimento muscular, com ênfase para as regiões lombar e abdominal (CORE) é uma ótima ideia, além de sessões de fisioterapia para a melhora da dor e do condicionamento muscular. Outra recomendação é alternar a corrida com atividades aeróbicas, como natação ou “deep running”, para a manutenção do condicionamento cardiovascular e permitir um descanso para as estruturas músculo-esqueléticas paralelas à coluna, que recebem uma carga de peso significativa com a prática da corrida.