Paula Radcliffe quer segundo filho antes da Olimpíada de 2012

Redação Webrun | Maratona · 10 dez, 2009

Paula Radcliffe acredita que está na hora de Isla ter um irmão (foto: David Homsi/ www.webrun.com.br)
Paula Radcliffe acredita que está na hora de Isla ter um irmão (foto: David Homsi/ www.webrun.com.br)

Paula Radcliffe, de 35 anos, comenta em entrevista às agências internacionais, que não pretende esperar o fim da Olimpíada de Londres 2012 para pensar no segundo filho. A britânica deu à luz à sua primogênita, Isla, em janeiro de 2007, e se diz preparada para encarar a gravidez já na próxima temporada, ao mesmo tempo em que sonha com a medalha de ouro.

“Como mulher preciso me planejar, é um compromisso e preciso encaixar com tudo o que pretendo fazer”, comenta a atual recordista dos 42,195 quilômetros com 2h15min25. Ela diz que o próximo ano seria o ideal para encomendar mais um herdeiro, num período que inclui o Campeonato Europeu em Barcelona e os Commonwealth Games em Delhi.

“Espero ser abençoada o suficiente para que as coisas caminhem desta forma, então dedos cruzados”, brinca. Radcliffe retornou ao cenário esportivo oito meses após o nascimento de Islã e acredita que seu corpo pode suportar a pressão de mais uma gravidez e os treinos rigorosos para 2012, já que o ouro olímpico é o único grande título que lhe falta na carreira.

Em 2009 ela teve uma temporada desastrosa, pois sofreu uma cirurgia no dedo do pé, o que lhe obrigou a não competir a Maratona de Londres e o Campeonato Mundial de Berlim, mas não se arrepende de ter projetado o primeiro filho nesta época. “Sempre me vi como mãe e era importante para nós (Radcliffe e seu marido Gary Lough) concretizarmos isso”.

Após as lesões, ela voltou à ativa na Maratona de Nova York no começo de novembro, mas seu desempenho foi prejudicado por tendinites na parte anterior do joelho esquerdo, o que lhe rendeu um quarto lugar atrás da bicampeã olímpica de 10 mil metros Derartu Tulu. Apesar de ter pensado em aposentadoria ao longo do ano, ela comenta que o amor pelas corridas a manteve motivada.

“Este ano foi a primeira vez que isso aconteceu”, comenta. “Depois de Atenas a aposentadoria não me passou pela cabeça nenhuma vez, nem mesmo após a fratura por stress antes da Olimpíada de Pequim”. Este ano, porém, as coisas foram diferentes e algumas dúvidas chegaram a fazer parte de seus pensamentos. “Mas meu amor pelas corridas aparece e me carrega”, comenta ao se mostrar motivada.

E o motivo para tanta animação está no fato de estar com o pé totalmente curado após a cirurgia, já que não é mais necessário fazer compressas de gelo ao final de cada corrida. “Não acredito que meu corpo esteja perto do fim, mentalmente eu definitivamente não estou”, avalia a britânica, que estabeleceu como objetivo os jogos de 2012. “Quero muito estar na Olimpíada, especialmente no meu país, e dar 100% de mim”, finaliza.

Este texto foi escrito por: Webrun

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