
Daniel Chaves começou a correr há dez anos (foto: Arquivo Pessoal)
Após duas edições ausente na Corrida de São Silvestre, o corredor carioca Daniel Chaves, treinado por Ricardo D Angelo, da BM&F Bovespa, participará novamente da prova que foi responsável pelo seu início no atletismo. Aos 23 anos, Daniel é considerado uma revelação no cenário de corrida do país e foi há dez anos que ele descobriu o talento.
“Estava sentado no sofá assistindo a São Silvestre e percebi que era aquilo que eu queria para mim. Quando terminou a prova desliguei a televisão e sai correndo, fiz meu primeiro treino, conta o atleta bem humorado, ao se recordar que não foi além de quatro quarteirões. Atualmente o fundista é medalhista de prata no Sul-Americano Sub-23 e recordista Brasileiro Sub-23, em provas de cinco e dez mil metros.
Em setembro, Daniel Chaves participou do Desafio SP-Rio (Nike 600k) com a equipe imprensa e, graças ao seu desempenho, conquistou mais admiração e destaque no mercado de corrida de rua. No início do ano não consegui muitos títulos porque fiz duas cirurgias no joelho e fiquei afastado do esporte. Felizmente reverti a situação a partir do segundo semestre e retornei sem dores, conta o carioca, que deseja ficar entre os dez primeiros colocados no próximo dia 31.
Daniel precisa se readaptar ao clima brasileiro e voltará ao país neste natal, depois de um breve período de treinamento na Colômbia. Apesar do treino em altitude, ele se considera menos preparado em relação à sua estreia na São Silvestre, em 2008. “A grande vantagem deste ano é que estou mais experiente, um fator decisivo para obtenção de boas colocações”, acredita o jovem.
Naquela época, Daniel diz ter errado por começar muito veloz e não manter o ritmo até o final, falha que dificilmente cometerá outra vez. “O nível da prova sempre foi forte e agora não será diferente. Se o clima estiver bem quente será positivo para mim, que já estou acostumado com o calor, comenta o corredor, insatisfeito com a alteração do trajeto. Meu sonho era de um dia vencer com chegada triunfal na Paulista, seria bem mais glamoroso, acrescenta.
Este texto foi escrito por: Monique Barleben