
Ana Luiza Garcez é exemplo de superação (foto: Harry Thomas/ Webrun)
O Webrun conversou com pessoas comuns que na semana passada participaram da São Silvetstre. Mesmo com vidas diferentes, Ana Luiza Garcez, Jovino Macahdo e Irene Ruberti tinham a mesma preocupação antes da prova: o calor. Mas São Pedro ajudou esses corredores e amenizou o sol. E o resultado da corrida para eles foi positivo.
EXCLUSIVO de São Paulo- A tradicional Corrida de São Silvestre reuni pessoas de diversos estados, países, idades e classe sociais. E dentro de um grupo de 15 mil participantes pode-se encontrar histórias de vida bem diferentes. É o caso de Jovino Machado, corredor com 61 anos de idade, Ana Luiza Garcez, ex-moradora de rua e Irene Ruberti, jornalista que participou pela primeira vez da São Silvestre.
Uma semana antes da prova mais tradicional de São Paulo os três atletas estavam preocupados com o calor e o sol forte que normalmente acompanha a corrida. Mas para a felicidade deles o calor, durante a prova, estava mais ameno em relação aos outros anos. Além disso, eles também estavam ansiosos.
Resultado: Todos eles terminaram a prova e conseguiram superar os objetivos. Jovino Machado completou a prova em 1h24 e conseguiu finalizar os 15 km de corrida com um minuto a menos do esperado. A prova foi muito boa estou melhorando aos poucos, conta Jovino comparando o desempenho pessoal com as outras duas São Silvestre que já participou.
Já Irene Ruberti correu pela primeira vez a São Silvestre e terminar a prova foi um desafio. A jornalista e corredora escreveu uma matéria, publicada no jornal O Estado de São Paulo, sobre a experiência dela na corrida. Fecho (a prova) com 1h30. E eu que achava que não faria em menos de 1h45. Foi a minha primeira São Silvestre. Mas com certeza não foi a última, relata Irene.
Ana Luiza Garcez largou no pelotão de elite e além de terminar a prova em 52ª posição com o tempo de 1h02 ela foi homenageada pela organização da prova. A corredora foi considerada como um exemplo de superação. Isto porque ela morou durante 35 anos nas ruas de São Paulo e a corrida tirou ela do mundo da drogas.
Este texto foi escrito por: Donata Lustosa