Os staffs tem que ser ágeis para retirar o traje dos atletas (foto: Alexandre Koda/ www.webrun.com.br)

O Ironman 70.3 Brasil, realizado em Penha (SC) no último sábado (25/08) teve a colaboração de centenas de staffs voluntários, divididos em grupos para realizar funções específicas. Alguns ficavam responsáveis por segurar a faixa de largada, outros por retirar a roupa de borracha dos atletas na transição da natação para o ciclismo e não é incomum ouvir histórias engraçadas.

Um dos grupos que tem contato mais próximo com os competidores é o responsável por auxiliar a retirada das roupas de borracha. Cerca de dez a 12 pessoas ficam de prontidão chamando os atletas e pedindo que eles deitem no chão para facilitar o processo de retirada do traje e é nesse momento que eles presenciam cenas curiosas.

Michele Lopes e Gabriel Tamanini relatam o que aconteceu quando foram ajudar um senhor. “Enquanto eu puxava o traje, ele disse que era apenas para o Gabriel fazer isso, que não queria ‘misturar as coisas’”, relata a estudante de educação física. “No final ele deu um beijo no rosto dela para agradecer”, lembra Gabriel.

Assim como a maioria dos voluntários, os dois são estudantes de educação física e sempre que possível se candidatam a auxiliar na organização de eventos esportivos como o 70.3. “As pessoas chegam cansadas e para nós é gratificante poder ajudá-los num determinado momento para que consigam finalizar a prova”, conta Gabriel. “Para nós é importante incentivar o esporte de forma geral”, completa Michele.

Gabriel veio pelo segundo ano na prova, mas em 2011 ficou no setor de bikes, onde a interação com os atletas é diferente. “Lá eu apenas indicava onde estava a bike de cada um e quase não conversava com eles. Dessa vez vim na natação para ter novas experiências e achei bem diferente”, relata. “Aqui a gente passa mais tempo com eles”, finaliza.

Este texto foi escrito por: Alexandre Koda